foi na manhã do meu último dia em Amritsar. eu estava sentada na beira da piscina sagrada do Templo Dourado dos Sikhs, papeando com a inglesa Kate (te amo pra sempre, Kate), naquele limbo entre o café da manhã e a hora do ônibus pra Dharamshala, quando ela disse
na outra viagem que fiz pela Índia, eu tive yeast infection pela primeira vez e não sabia o que era. fiquei desesperada, passei dois meses sofrendo, ardia muito, especialmente quando estava muito calor
me interessei pelo assunto porque eu estava sentindo isso desde a chegada em Hong Kong
yeast infection… infecção de fermento? quê isso?
acho que o melhor jeito de descrever é… desculpa falar assim, mas parecia que eu tava fazendo queijo pela buceta. aí fui num médico caro em Delhi, meu seguro que pagou, obviamente, e acabou que era a coisa mais boba do mundo, um descontrole da flora vaginal. foi só passar uma pomada antifúngica por 5 dias que o sofrimento passou
sério?! e como chama? bom que se eu tiver, eu já sei
(eu tô assim, tem 4 meses que eu virei um laticínio)
é um remédio da Bayer, canesten, tem em pomada e em comprimido. na Inglaterra só dá pra comprar com receita médica, mas aqui é só pedir na farmácia
(anotei mentalmente)
quando cheguei em McLeod Ganj, a primeira coisa que eu fiz depois de [encontrar um hotel > negociar o valor do quarto > deixar a mochila no quarto] foi entrar numa farmácia e comprar os 3 tratamentos pra candidíase que eles tinham.
agora volte pro capítulo 1 desta história e releia sabendo que eu saí do Brasil já com uma coceirinha que evoluiu pra assadura, inchaço e queijos estranhos. durante quatro meses.
quatro meses vivendo os melhores dias da minha vida
enquanto sentia um dos piores desconfortos da minha vida
agora que minha buceta tá feliz de novo, eu vou passar o rodo.
oi, este foi só um trechinho do capítulo sobre Amritsar, o restante você vai ler/ouvir quando o livro sair :)
beijinhos e até o próximo episódio,
Lívia
Share this post